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Enviada em: 24/06/2017

No século XVI, com a chegada da colonização portuguesa ao Brasil, a história indígena foi marcada pela repressão dos europeus, que se consideravam superiores. Sob essa ótica, pode-se afirmar que essa realidade deixou marcas significativas, haja vista que, ainda hoje o desrespeito e o descaso para com os índios persistem na sociedade brasileira.     Desde o período colonial, o território é considerado fonte de riqueza o que contribui para que o direito das tribos sob suas terras seja violado. É possível confirmar que  a expansão do agronegócio é responsável pelo não cumprimento da Carta Magna de 1988 que torna o direito sore a terra inalienável. Além disso, pode-se dizer que o conflito entre  índios e fazendeiros é decorrente, como no caso do Maranhão no qual um nativo teve seus membros decepados no combate.   Somado a isso, os ideais da escola literária denominada romantismo que colocava o nativo no patamar de herói nacional, não se perpetuaram. Isso ocorre pois a postura eurocentrista intrínseca no tecido social, fruto do processo histórico, é encarregada pela constante marginalização e desvalorização desses povos que são visto como primitivos, fazendo com que os mesmos estejam submetidos à essas mazelas sociais.      Infere-se, portanto, que essa problemática precisa ser solucionada. Segundo Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele". Bom seria se as escolas, por meio de passeio à reversas indígenas, ensinasse para crianças e adolescentes a importância desses grupos  para a formação da nossa identidade cultural. Outrossim, mídia poderia colaborar elaborando novelas que tenham esses grupos como protagonistas a fim de conscientizar a população da  indispensabilidade de valorizá-los ao invés de sempre colocar a cultura européia como ideal. Ademais, o governo deveria garantir a aplicabilidade das leis  para proteger tanto eles como seus bens.