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Enviada em: 22/06/2017

Antes da chegada dos colonizadores portugueses já viviam aqui cerca de cinco milhões de índios. Mas foram entre os séculos XVI e XVIII que os indígenas ganharam visibilidade europeia, sendo utilizados como mão de obra escrava nos engenhos de açúcar. Mesmo após o centenário da Independência, os nativos ainda são considerados inferiores e suas populações foram exterminadas, representando, atualmente, menos de 1% da população brasileira de acordo com dados do IBGE 2010.      A visão etnocêntrica trazida pelos europeus sobrepôs-se à cultura indígena. Tentaram estrangular costumes e crenças, objetivando a manter tradições portuguesas. Desde o período colonial, em que os aborígenes serviram de mão de obra escrava em engenhos açucareiros, aqueles continuam em segundo plano na construção da identidade nacional. Além disso, diversas tribos perderam suas características originais em detrimento do esfacelamento sofrido.     Soma-se a isso aquilo que Durkheim, sociólogo e antropólogo francês, classifica como coerção social. É semelhante às atitudes portuguesas: força os indivíduos, no caso os índios, a conformarem-se com as regras impostas pelos colonizadores. A exemplo encontram-se as missões jesuítas, que tinha a finalidade de catequizar os nativos e ensinar-lhes o catolicismo. Com a chegada dos europeus, vieram diversas doenças e surgiram conflitos armados que exterminaram muitos povos indígenas, e desde séculos passados essas populações lutam por mais direitos e tentam aumentar seu quantitativo populacional.     No entanto, povoações indígenas devem ter notoriedade não só por constituírem a identidade brasileira, mas também por garantirem ao Brasil uma multiplicidade cultural com etnias e dialetos diversificados. Então, faz-se necessário a aplicação de palestras e aulas interativas para que a comunidade se reitere sobre a importância cultural e ambiental dessas populações. À FUNAI e ao SPI cabe prestar assistência e assegurar direitos, garantidos pela Constituição de 1988, a todos os índios. As ONGs e os aparelhos midiáticos devem promover notabilidade a esses com a divulgação de imagens e propagandas que estimulem o respeito e a manutenção das características indígenas.