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Enviada em: 24/06/2017

Na Carta de Pero Vaz de Caminha, o escritor mais famosa da nossa história contava sobre a presença de um povo que sob os olhares europeus de soberania, precisava ser civilizado: os índios. Contudo, estamos enganados se pensarmos que herdamos esse olhar, e que convivemos com não herdamos esse olhar, e que convivemos com esse povo de maneira diferente. Nossos colonizadores fizeram o trabalho sujo do genocídio, mas nós contribuímos para que a situação não pudesse ser revertida.   Em primeiro lugar, é necessário encarrar o fato de que, nós, os brasileiros atuais ainda pensam como os portugueses do século XVI quando subjugados a cultura indígena, considerando- os selvagens e colocando um segundo plano a sua participação na sociedade. Desse modo, nos colocamos como centro, e eles como inferiores, mais de 300 anos após a colonização. Prova disso, é o fato de classificarmos popularmente, nossa língua como oficial, enquanto as deles são dialetos, assim como nossa cult ura é rica e civilizada, já a deles é considera folclore como muitos de nós.   A questão cultural, não é, contudo, o único problema. Além de tudo, os índios sofrem pela luta de terra. Isso porque a bancada ruralista do nosso país  vem tomando terras para atividades comerciais: agricultura e pecuária. Essa situação vem dizimando o avanço de qualquer tentativa do governo brasileiro e ONGs a atuarem na causa indígena.   Essa é, portanto, uma situação que não podemos mais sustentar. Encarar os índios como intrusos negando-os terras, voz e identidade, não pode mais ser uma prática da nossa sociedade. É preciso nós lutarmos e agreguemos à luta dos povos indígenas. Para isso, é necessário que o governo impeça a agricultura e a pecuária de avançar para essas terras. Além disso, precisamos defender, desenvolver políticas que defendam a cultura do índio.Uma vez com esses direitos básicos, fica mais fácil consertar a divida dos nossos colonizadores através de ONGs brasileiras. Ações assim, sanará a divida dos nossos colonizadores e devolveremos  os seus direitos e tornaremos que todos dia voltará a ser dia do índio.