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Enviada em: 01/07/2017

A desvalorização dos donos da nação  Os índios são os primeiros povos das Américas e com a chegada dos europeus no final do século XV reduziu significamente o número deles até os dias atuais. Desde então, fez-se necessário nascerem órgãos de proteção para que os diretos indígenas fossem respeitados. Com isso, para mitigar essa mazela social, faz-se necessária uma parceria entre entidades competentes.   O etnocentrismo foi umas das formas mais violentas que os índios sofreram. Todavia, os Jesuítas com a missão de formar novos fiés para a igreja católica, foi retirando deles a cultura, a religião, entre outros, mantendo-os ocupados trabalhando para que não voltassem ao modo antigo de vida. É conveniente destacar que tal ação ao longo dos séculos foi claramente atingida, pois até na literatura brasileira, a visão do índio foi alterada, como ocorreu no Romantismo com José de Alencar.    Vivendo sem direito ou amparo, em 1973 houve a criação do estatuto do índio que depois foi promulgado na constituição de 1988. Tal lei relata que os indígenas têm direito à língua, à cultura, à terra, à saúde, entre outros. Mas o que se observa é o alto índice de mortalidade desse povo por fazendeiros que não respeitam a lei por causa de terras, como por exemplo o que vem acontecendo no Rio Grande do Sul.   Portanto, esse retrato preocupante dos índios brasileiros evidencia a necessidade de promover ações conjunta entre órgão fiscalizador e leis vigentes, essa por sua vez junto ao poder judiciário deve garantir a eficácia dessa medida. Por sua vez, o órgão fiscalizador, como a FUNAI junto ao governo Federal devem buscar melhorias estrutural para poder dar maior apoio aos índios vítimas, disponibilizando profissionais capacitados para os atender. Assim, será possível reescrever uma história indígena mais digna.