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Enviada em: 02/07/2017

Índio também é brasileiro     O avanço do cinturão do agronegócio hoje, o pau brasil para tingir ontem. Os povos nativos são vistos como obstáculos ou como coletores quando o assunto é economia. A falta de reconhecimento de que eles são muito mais do que Iracema, Macunaíma, Ubirajara, Guarani é o grande desafio na atualidade. A sociedade brasileira não compreende a diversidade indígena e por conta disso, os uniformiza e distancia para facilitar a negociação da terra e das riquezas incontestáveis.      No decorrer da história mudou-se a exploração da matéria prima, o branco não é mais o colonizador, e o índio que foi exposto, catequizado, vestido, dizimado por doenças e por sanguinários, esse tenta resistir, ainda. Eles, junto a órgãos de proteção e a Comissão de Direitos Humanos, lutam por territórios e meios de sobrevivência. O maior impasse é que são segregados e colocados como incapazes até hoje.    No dia dezenove de abril, antigamente, as crianças saiam caracterizadas da escola, hoje em muitas instituições de ensino nem se quer comentam a data. Dessa maneira, apagam a história como a destruição do seu museu, pois era necessário construir um estacionamento para a copa do mundo de 2014, ao lado do Maracanã, do Tupi, semelhante a um chocalho, a derrota foi maior que o 7x1. Sua cultura é hierarquizada, seus hábitos questionados e sua inteligência debochada. Infelizmente, o importante para os empresários é o lucro e não a história do país.    A fiscalização da FUNAI deve ser prioridade do Estado com o objetivo de afastar funcionários que não visam o cuidado ao povo indígena, bem como a sua terra e suas riquezas. Também é necessário uma política governamental de inclusão com o objetivo de oferecer aos grupos étnicos os mesmos direitos que os outros brasileiros. Outra medida é o retorno do compromisso com o ensino do folclore das principais etnias regionais nas escolas públicas e particulares de todo país. Além disso, os ministérios da educação e da cultura devem promover com o propósito de valorizar os nativos e suas diversidades para que suas ciência, cultura e experiência sejam preservadas, expostas e estudadas a fim de garantir a continuidade das origens do povo brasileiro.