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Enviada em: 04/07/2017

No limiar do século XXI, os desafios para a integração indígena na sociedade são um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e solucionar. Parte do país exala ideias eurocêntricas, almejando ocultar fatos históricos. Por outro lado, há uma minoria que avista a nação miscigenada e a abrangência de culturas, crenças e identidades, dentre elas, as de caráter indianista.   O gigante verde e amarelo, que era constituído densamente por seus nativos há cinco século atrás, atualmente possui apenas 0,4% destes. Ocorrências como o genocídio e a aculturação acarretaram em cicatrizes que ainda estão abertas. Nesse cenário, tomando-se como base conhecimentos fornecidos pela Fundação Nacional do índio(FUNAI), a descriminação e estes povos corrobora os altos índices de desemprego, analfabetismo e miséria.     Parafraseando o defensor indianista, Bartolomé de Las Casas, ''Os índios morreram cedo''. Tomando como norte a máxima do autor, é evidente que a disseminação indígena não ocorreu de forma lenta e gradual, uma vez que bens territoriais e religiosos obtiveram maior peso na balança brasileira do que a identidade desses povos. Ataques a diversas tribos são capas de jornais frequentemente, por mais que mudem as estações, recordações do bandeirantismo persistem em corroer os ''Brasis''.   Portanto, providências são necessárias para sanar o impasse. O Ministério da Fazenda por executar políticas nacionais, deve direcionar parcelas maiores para a FUNAI, a fim de proporcionar autonomia ás tribos indígenas. A conscientização deve ser exercitada por centros escolares e midiáticos, para a propagação do combate preconceitual. É preciso que a Constituição Federal seja sustentada, defendendo os direitos indígenas. E ainda mais, a ação ativa de demarcações territoriais devem ser efetivadas, uma vez que ''As demarcações são para ontem'', como ressaltado na canção de Ney Matogrosso. Desse modo, Tupans, Anambés e as demais tribos, serão bem integração á sociedade.