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Enviada em: 05/08/2017

Desde o século XVI, com a chegada dos portugueses ao Brasil, os povos nativos, intitulados pelos conquistadores como inferiores, não só foram vítimas de genocídio, escravidão e aculturação mas também tiveram suas terras e riquezas confiscadas. Nesse sentido, é possível afirmar que tal violação contra os índios persiste, sendo necessário fazer tal análise.   Em primeiro plano, pode-se destacar as adversidades no que tange  ao seu território. Embora a Constituição Federal de 1988 assegure  as posses indígenas como um direito inalienável, estas se encontram ameaçadas. Isso ocorre devido ao avanço do agronegócio, especialmente das fazendas de soja, e à construção de hidrelétricas, como a Usina de Belo Monte.   Outrossim, torna-se evidente a perpetuação da marginalização dessas tribos. Apesar de, nos anos de 1830, a literatura romântica ressaltar esses povos como heróis nacionais, tal ideologia não perdurou. De acordo com Durkheim, fato social é a maneira coletiva de agir e pensar, se relacionando com a postura indiferente da sociedade que é fruto da herança de Portugal.     Infere-se, portanto, que tal panorama precisa ser revertido. Bom seria se as escolas, em conjunto com a família, por meio de palestras ou passeios em reservas indígenas, ensinassem a importância desses indivíduos na formação cultural do país aos alunos de ensinos fundamental  e médio, a fim de formar cidadãos respeitosos. Ademais, a mídia poderia, através de novelas e séries que tratem do assunto, conscientizar a população da emergência de mudanças. Por fim, o governo deveria criar um órgão responsável por fiscalizar a eficiência das leis nas terras os índios para confirmar seus direitos.