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Enviada em: 07/07/2017

Pero Vas de Caminha, escrivão, enviado pelo Rei Dom João III, para relatar toda a viagem, quando chegou em terras brasileiras sugeriu ao rei, caminhos futuros de desigualdade entre visitantes e habitantes, trilhando uma futuridade de grandes problemáticas.Dentre esses efeitos, está a dominação agrária e a desvalorização da cultura indígena vigente.    Ao passo que, a concentração fundiária, trata-se de um processo histórico, que vem perpetuando até os dias de hoje, em seguida,  a Lei de Terras de 1850, que tornou o direito a terra impossível a pequenos produtores, onde somente os ricos tinham condições de conseguir mais fazendas.Dessa forma, os nativos foram expulsos ou muitas vezes escravizados,por ora, os efeitos desse passado continuam.Atualmente, segundo dados do IBGE, de 2010, exitem mais de 800 mil índios, no entanto antes da chegada de Portugal eram entorno de 6 milhões.     Peri, personagem do livro O Guarani de, José de Alencar, é um exemplo de como os portugueses tentaram mudar os costumes e principalmente a religião politeísta dos indígenas,interpretando de forma errada a teoria do Darwinismo social, de que existe povos e culturas mais desenvolvidas,logo, esses tinham o direito de dominação sobre povos menos evoluídos, como os índios.Sob essa conjectura, a sociedade atual que em suas escolas estudam a visão do europeu sobre os nativos não compreendendo de forma efetiva o que são e qual a sua importância para a formação do país.         Portanto,convém, que Fundação Nacional Do Índio em parceria com o Governo Estadual e Federal agrário, busquem cada vez mais proteger áreas indígenas, entregando lugares que estão em risco de extinção aos índios, haja vista, o respeito e amor que demonstram pela natureza, beneficiando a todos, demarcando áreas  de valor histórico e cultural dos nativos para que eles não percam ainda mais de seus valores.As escolas, por sua vez, podem trabalhar através de aulas de artes a cultura indígina estudando as letras de músicas e pinturas, trabalhando o respeito ao diferente para se chegar a "cultura de paz" proposta por Paulo Freire.