Materiais:
Enviada em: 09/07/2017

(REESCRITA)   No limiar do século XXI, os desafios para a integração social indígena é um dos principais impasses que o Brasil foi convidado a administrar, combater e solucionar. Por um lado, o país exala ideias eurocêntricas, almejando ocultar fatos históricos Por outros, há uma minoria que avista a nação miscigenada e a abrangência de culturas, crenças e identidades, dentre elas, as de caráter indianista.  O gigante verde e amarelo, que era constituído densamente por seus nativos há cinco séculos, atualmente possui apenas 0,4% destes. Ocorrências como o genocídio e a aculturação acarretaram em cicatrizes que ainda estão abertas. Nesse cenário, tomando-se como base conhecimentos fornecidos pela Fundação Nacional do Índio(FUNAI), a discriminação a estes povos corrobora os altos índices de desemprego, miséria e analfabetismo.   Parafraseando o defensor indianista Bartolomé de Las Casas, ''Os índios morreram cedo''. Tomando como norte a máxima do autor, é evidente que a disseminação indígena não ocorreu de forma lenta e gradual, uma vez que bens territoriais e religiosos obtiveram maior peso na balança brasileira. Ataques a diversas tribos são capas de jornais frequentemente, por mais que mudem as estações, recordações do bandeirantismo persiste em corroer os ''Brasis''.    Portanto, providências são necessárias para sanar a problemática. O Ministério da Fazenda, por executar políticas nacionais, deve direcionar parcelas maiores para a FUNAI, a fim de proporcionar autonomia as tribos. A conscientização deve ser exercitada em centros escolares e midiáticos, para a propagação do combate preconceitual. É preciso que a Constituição Federal seja sustentada, defendendo os direitos indígenas. E ainda mais, a ação efetiva das demarcações territoriais devem ser efetivadas, assim como ressaltado na canção de Ney Mato Grosso, ''As demarcações são para ontem''. Desse modo, a integração destes serão bem sucedidas.