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Enviada em: 16/07/2017

A exploração de terras indígenas definitivamente não é um problema exclusivo do século XXI. Em tempos de Brasil Colonial, os europeus ao chegarem às Américas, logo trataram de se fixar na região e explorar as terras indígenas. Hoje, empresários buscam fazer o mesmo, através de atividades de exploração. É evidente que algo precisa ser feito para o bem da população nativa.       Apesar da Constituição de 1988 garantir o direito à propriedade do cidadão, quando se trata do indígena, muitas vezes a lei não é respeitada. Os nativos, descendentes da sociedade que aqui estavam antes da colonização, têm sofrido constantemente com a ameaça da perda de suas terras para atividades mineradoras e de agro exportação, que caso concretizada, irá gerar inúmeras consequências negativas para essa população.          Portanto, a cultura indígena é marcada pela conservação do seu espaço ao longo do tempo, ou seja, sua vida depende diretamente do seu território, que é onde ele estabelece uma família e garante sua alimentação, seus costumes e valores. Assim sendo, impor a retirada dos mesmos em prol de interesses financeiros dos empresários é um total desrespeito com a sociedade junto à história do país.           Devido ao exposto, é importante que sejam efetuadas medidas para resolver o problema. Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Logo, o Ministério da Justiça junto à Policia Federal devem fiscalizar a fronteira dos territórios indígenas, visando o impedimento das atividades exploradoras na região. É necessário também que a Secretária da Cultura em parceria com produtoras de audiovisual criem documentários em relação ao tema, para serem disponibilizados em meio urbano, com intuito de conscientizar a população. Além disso, a Secretaria de Urbanismo e o IBGE devem elaborar um mapa que informe aos empresários as demais localidades disponíveis para se efetuar as atividades exploradoras.