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Enviada em: 17/07/2017

Intolerância. Preconceito. Abuso de poder. Genocídios. São ações que resumem brevemente as atrocidades sofridas pelos índios durante a colonização na América portuguesa e espanhola. Apesar do importante papel social e cultural construído por esses povos ao longo da história, o que vemos ainda é a constante exclusão e dizimação destes, uma vez que são considerados inferiores. E para a resolução do problema é necessário rever conceitos e a posição de superioridade herdada por intermédio dos colonizadores.         Primeiramente, é imprescindível perceber que a inferiorização do índio vem desde os primórdios da colonização. O fato de serem considerados povos selvagens e sem cultura pelos europeus aqui chegados, acarretou em processos de escravização e a consequente exclusão deles na sociedade. Assim, a ideia de que são incapazes de ter uma identidade própria, é compartilhada por muitos brasileiros. Prova disso é o não reconhecimento de seu linguajar, que é considerado só mais um dialeto qualquer.           Segundo Maquiavel -através de sua obra "O príncipe"- os fins justificam os meios, analogamente o desejo de desenvolver o país faz com que os índios tenham de lutar por suas terras. Com o avanço da agricultura, pecuária, mineração e construção de usinas hidrelétricas a busca por novos lugares para uso econômico desencadeia o êxodo de tribos indígenas e a consequente perda de costumes e sua dizimação. Um exemplo, é a construção da usina de Belo Monte que vem trazendo significativos impactos na vida da população indígena.           Em suma, a inferiorização e exclusão do índio é uma prática mais comum do que se imagina, e mudanças são necessárias para a resolução do empasse. Sendo assim, espera-se que a mídia através de novelas e propagandas divulgue o importante papel do índio na sociedade, bem como o Ministério da Saúde e da Educação em conjunto com ONGS assegurem-lhes necessidades básicas de higiene, vacinação e ensino. Ademais, o governo deve ressarcir esses povos pelas suas terras tomadas, garantindo o direito a propriedade, justiça e integração social.