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Enviada em: 27/07/2017

Segundo o Papa Francisco: Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, repressão e assassinatos, mas também pela existência da extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam a grande desigualdade. Sabe-se, que em 1750 a escravidão indígena foi abolida oficialmente no Brasil. Neste contexto, o olhar para os povos indígenas permaneceu o mesmo. Isso não só ocorre por uma questão cultural, mas também devido a interesses territoriais.   Observa-se que mesmo após séculos da colonização, os índios ainda sofrem com perseguições e precárias condições de sobrevivência. Exemplo disso, é a pulverização de agrotóxicos por meio de aviões que contaminam o solo e a água. Além disso a falta de acesso à educação, atendimento médico, entre outros, aumentam a migração para a zona urbana, em busca de uma melhor qualidade de vida.   Outro fato que contribui para a invisibilidade indígena e o crescimento do agronegócio, interesse em recursos hídricos e riquezas minerais. A constate disputa de terras com os fazendeiros tem como resultado dezenas de vítimas, como por exemplo na região do Mato Grosso do Sul, onde conflitos entre fazendeiros e Guaranis acarretam em dezenas de mortes, que em sua maioria são indígenas. Com efeito não há espaço suficiente para a preservação da cultural do índio.   Por conseguinte, uma estratégia seria o Governo Federal criar leis que protegessem o direito à terra e a memória deste povo. Além disso, construir escolas nas aldeias, implementar programas médicos, assegurando assim saúde e educação de qualidade. Mídias e ONG’s (organizações não governamentais), poderiam promover a valorização desta cultura por meio de propagandas em rádios, televisões, internet e outdoors. E as escolas poderiam intervir por meio de atividades, brincadeiras, palestras e gincanas, ressaltando a importância da aceitação das diferenças culturais e mostrando como esta cultural está presente no cotidiano por meio das ervas medicinas, mandioca e folclore.