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Enviada em: 28/07/2017

A chegada dos portugueses ao Brasil, no ano de 1500, trouxe aos nossos índios um cenário desconhecido, doenças, escravidão e intolerância, que teve como consequência o quase extermínio desse povo que é tão rico culturalmente. O fim não aconteceu, e desde então os índios brasileiros se reestruturam e crescem demograficamente, até que o cenário se repete: querem as suas terras, novamente.    Atualmente, há um total de 896,9 mil indígenas no Brasil, esses correspondem a 12,5% de todo o território nacional, pertencente historicamente por direito aos índios, a maioria vive no estado do Amazonas mas distribuídos também em outros estados. Além da riqueza cultural que as diferentes etnias indígenas esbanjas nessas terras, outra chama atenção: as riquezas minerais, que só podem ser exploradas com autorização do Estado mas que atualmente são alvos de extração ilegal.   Processos de requerimento minerário pressionam cada vez mais territórios indígenas, esses que se veem desamparados legalmente e convivem diariamente com o medo de máquinas destruírem suas terras, como está acontecendo no Rio Xingu (Pará), onde se encontra em construção a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que danifica grande extensão de terras, em que vivem comunidades indígenas. Dessa forma, nossa nação perde o restante que os portugueses nos deixaram de história, o que deveria ser defendido como nossa cultura resume-se á uma riqueza fútil que poderá não valer futuramente tanto quanto ainda termos vivos os nossos verdadeiros descobridores.   Assim sendo, o Estado brasileiro deve estabelecer leis punitivas para aqueles que extraem recursos ilegalmente. A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) deve requerer um regulamento que proíba qualquer recurso que cause impacto ambiental nos territórios indígenas. Em escolas é imprescindível estudar mais afundo a cultura dos nossos índios, para que assim futuramente a população brasileira saiba valorizar e enaltecer nossa história com o intuito de lutarmos juntos, como diz o ex presidente da África do Sul, Nelson Mandela: "Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero".