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Enviada em: 30/07/2017

O índio: uma questão política de vida ou morte   Após alguns anos da descoberta do Brasil, Portugal começou um processo de colonização, que consistia na doação de terras, designadas capitanias hereditárias. Esse modelo permanece e colabora para concentração de terras nas mãos de latifundiários. Além disso, a voracidade do agronegócio por terras, gera conflitos com os indígenas, o que leva a fome, violência e a falta de representatividade do nativo.   Em síntese, a ambição do agronegócio por terras gera o sofrimento do povo indígena. "É muita terra para pouco índio." Essa frase, publicada pelo jornal Brasil de Fato, é a ilustração do pensamento egoísta de grande proprietários de terras. Ademais, embora seja discutido os 13% de território brasileiro que está em posse dos nativos, deve-se analisar também os 41% de terras agrícolas que estão em poder de apenas 1% de todos proprietários rurais.   Outrossim, a falta de assistência do Estado para com o indígena, agrava esse conflito. A violência é inaceitável, não importa seu objetivo, contudo as aldeias, sem apoio efetivo do Estado, se defendem como conseguem. Além disso, esses conflitos incompatíveis corroboram o fato da fome e da violência, frutos da ineficiência do Estado e dos conflitos, além da ausência de uma instituição que preserve a vida e as propriedades indígenas.   Logo, é inviável que essa questão seja restrita aos conflitos dos nativos com os proprietários, haja vista a verdadeira luta pela sobrevivência de sociedades e culturas, que devem ser preservadas. Portanto, é sugestivo que o Supremo Tribunal Federal, o S.T.F., atue nos mais 200 requerimentos de terras indígenas, diminuindo os conflitos por terras e suas consequências. Somado ao apoio de instituições, como a Ordem dos Advogados do Brasil, aos movimentos indígenas mais politizados, o que criará uma alternativa de revidamento das aldeias, diante de grande conflitos.