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Enviada em: 05/08/2017

Desde a colonização do território brasileiro, a cultura européia sempre se prevaleceu em detrimento à cultura indígena, trazendo como consequência um processo de aculturação aos povos nativos. Dessa forma, o índio além de perder sua real identidade, luta pelo acesso à terra, uma "guerra" iniciada no começo do século XVI e que se estende até os dias atuais.    Após o contato europeu, em 1500, muitos índios passaram a aderir, de forma imposta, a cultura européia, como o catolicismo e a aprendizagem da língua portuguesa. Somado a isso, durante esse processo de colonização, uma parcela da população indígena foi utilizada como mão de obra escrava, e consequentemente, dizimada. Tais ações fomentaram na supressão de seus hábitos e costumes, implementando com que hoje tenhamos uma visão estereotipada desses grupos.    Além disso, há um grande interesse econômico por trás das terras indígenas, com o agronegócio, expandindo suas fronteiras agrícolas a regiões destinadas aos povos nativos, algo prevista na Constituição de 1988. Ademais, não é possível contar com a eficiência do governo, visto que existe uma Bancada Ruralista que atende seus próprios interesses, como a PEC 215, que altera o procedimento de demarcação de terras, deixando as populações indígenas ainda mais vulneráveis, além do risco de crescimento dos conflitos pelas terras.     Em suma, o governo com o intuito de assegurar as terras indígenas, deve demarcar as áreas destinadas e intensificar as punições para aqueles que infringirem a Constituição, como a criação de leis mais severas e sua correta aplicação, provocando assim, uma diminuição nos conflitos no campo. Outrossim, é essencial que o governo junto com a mídia, como grande vinculadora de informações, divulgando propagandas educacionais para que possamos ter acesso à cultura indígena e transformarmos o Brasil num grande hibridismo cultural.