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Enviada em: 01/10/2018

Na tentativa de ser hegemônica, a ética nacional detém grande poder de influência nas decisões individuais. Nesse sentido, observa-se que a reflexão e questionamento pelos indivíduos, no que se refere as posturas éticas nacional adotadas, são fundamentais para um país, inclusive o Brasil, pois promovem a liberdade e autonomia de pensamento. Porém, na ausência de tais atitudes sociais, torna-se problemática a situação, haja vista a possibilidade de comprometimento da igualdade e justiça e possíveis surgimentos de privilégios e valores errôneos.      Nesse sentido, o processo de reflexão sobre a ética adotada pelas diretrizes de uma nação e os valores que permeiam a sociedade é de suma importância para superação de desigualdades e privilégios e posturas políticas terríveis. Nessa perspectiva, faz-se relevante a menção do Iluminismo no século XVIII, movimento no qual houve o convite às pessoas a pensarem por si próprias, o que acarretou  em mudanças profundas na sociedade, na política e na economia, além da superação de privilégios indevidos. Logo, é indispensável  a autonomia de pensamento para o bem estar de uma nação, pois sendo este subjugado e delegado a pessoas ou grupos de pessoas erradas vários problemas podem acontecer, como, por exemplo, a existência do Nazismo e o apoio de grande parte da população alemã da época do regime, qual seja, entre a primeira e segunda guerra mundiais.      Destarte, a educação e seu papel de desenvolvimento da criticidade é uma grande aliada para a liberdade de pensamento dos indivíduos, levando-se em consideração a imersão da população em um contexto em que existe uma ética nacional presente. À vista disso, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Desse modo, observa-se que a educação interfere em vários aspectos do indivíduos, dentre esses a reflexão  e a possibilidade de desenvolvimento de um pensamento mais neutro, configurando-se, então, como responsável  pela expansão dos limites  da ética adotada pelos detentores do poder.       Portanto, medidas devem ser tomadas tanto pelo governo quanto pela sociedade,  para que haja na população brasileira pessoas capazes de se posicionar frente à ética nacional de maneira correta. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve realizar campanhas, com auxilio de sociólogos e psicólogos, sobre a importância da autonomia de pensamento. Além disso, é preciso que a sociedade civil adote posturas de busca de informações em locais seguros como livros e páginas virtuais confiáveis, não ficando sob a tutela de informações manipuladas, pois só assim o Brasil tornar-se-á um país dinâmico e livre, mantendo assim a luz da verdade e da razão dos Iluministas dos séculos XVIII.