A palavra ética vem do grego "ethos", quer dizer modo de ser. Ou seja, a ética diz respeito ao modo como avaliamos as pessoas, nossos costumes, atitudes e ações que praticamos em sociedade. Seguidamente, a sociedade brasileira vive a cultura da corrupção o Brasil ocupa a 96.ª posição no ranking mundial da corrupção. Com isso, observamos descumprimentos de direitos sociais, lavagem de dinheiro, falta de moral, de ética e injustiças que segrega e exclui os indivíduos em nossa sociedade. Atualmente, a corrupção no Brasil é vista como uma endemia presente nas instituições públicas, privadas, se encontra enraizada em ''todos os setores'', de fato, o afrouxamento das instituições a não observância da lei, da moral e ética ajudou a disseminação em nosso cotidiano tornando-a parte da nossa cultura. Visto que, esse problema persiste desde o período colonial modelo que alimentava a esfera pública com cobranças de impostos indevidos como a derrama que explorava a população tirando os direitos. Como também, pela falta de punição, manutenção da elite no poder e descumprimento dos direitos humanos configurando uma sociedade mal estruturada que se manteve resistente ao longo dos anos e trouxe problemas para a atualidade. Visto que, as atitudes ou ações humanas devem seguir um código de ética visando o bem coletivo e não o individual, assim, poderá ser assegurado os direitos sociais e valores beneficiando a todos. Segundo Thomas Jefferson, quando os homens são éticos, as leis são desnecessárias; quando os homens são corruptos, as leis são inúteis. Nota-se que, a concessão de cargos foi um instrumento usado por Portugal para garantir o domínio e exploração da colônia, essa prática se mantém presente em nossa sociedade, nas instituições públicas, privadas com o objetivo de prestígio social, vantagens e poder. Deste modo, é preciso desconstruir essas estruturas que corrompem as pessoas e a sociedade, como exemplo, a Lava Jato operação da Polícia Federal que investiga, pende e tem como objetivo a desconstrução de esquemas de lavagem de dinheiro e propinas, ação positiva que vem diminuindo a impunidade e a corrupção. Logo, o indivíduo deve se responsabilizar pelas suas próprias orientações a respeito do certo e errado, deve aprender a julgar, a decidir por ações positivas sem esperar nada em troca. É preciso seguir regras, como também é indispensável compreendê-las de maneira consciente buscando criar um ambiente de prosperidade e justiça social. Portanto, se conclui que é possível construir uma sociedade menos desigual. Cabe ao poder público e a justiça criar novas medidas contra a corrupção. A mídia deve divulgar campanhas de conscientização e respeito ao próximo, sobretudo, o indivíduo e a educação são as ferramentas principais para a construção de uma cidadania igualitária.