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Enviada em: 14/11/2018

Ética nacional        Na corrente sociológica do Positivismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cujo exercício da ordem é imperativo. Todavia, quando se observa os efeitos da falta de ética no Brasil, verifica-se que esse ideal não é desejavelmente constatado. Dessa maneira, e importante a análise eo aprofundamento dessa questão nas esferas do governo e da sociedade, com a finalidade de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Sob esse viés, é indubitável que, há muitos anos, a corrupção é um problema consideravelmente endêmico no Brasil. Desde o período colonial, esse tipo de falta de ética era discutido, a exemplo dos escritos de denúncia do padre da escola literária Barroca brasileira, Antônio Vieira. Nesse sentido, percebe-se que a corrupção é um empecilho histórico na nação e, principalmente, a sua inércia é resultado de ineficazes políticas públicas de combate e de não alinhamento com o ideal Positivista de progresso pela ordem. Somando a isso, a vivência antiética também é presente em aspectos da sociedade. O lado negativo do chamado "Jeitinho Brasileiro" é um exemplo desse panorama, o qual consiste em indivíduos que se aproveitam dos sistemas governamentais e de algumas pessoas, como furar filas, comprar habilitação ou subornar funcionários públicos para obter vantagens. Assim, não poderia estar mais certo Thomas Hobbes ao afirmar que "O homem é o lobo do homem", pois, além de contribuir para perpetuar a corrupção governamental, a carência de ética na sociedade faz com que condutas erradas sejam vistas com normalidade.         Portanto, Aristóteles expressava que o "sumo bem" do homem é alcançado pela prática da ética. Logo, Poder Executivo, junto à ONGs, deve desenvolver vídeos e imagens para serem exibidos continuamente nas redes sociais, nas TVs de repartições públicas e nas propagandas televisivas governamentais, com o objetivo de conscientizar a população quanto aos efeitos desse problema. Ademais, cabe ao Ministério da Educação outorgar o ensino, nas disciplinas de História, Sociologia e Filosofia, da ética como motor propulsor de mudança social, por meio de aulas e dinâmicas de turma que tragam o senso comum, desde cedo, sobre a prática ética na sociedade. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum.