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Enviada em: 14/11/2018

Como ética, entende-se um conjunto de valores morais que norteiam uma população. Isto dito, acreditar em valores étnicos únicos é um despautério. Haja vista as proporções continentais do Brasil, existem inúmeras etnias, com suas respectivas crenças, residentes no país. No entanto, há comportamentos e atos que suplantam as divergências religiosas e atingem o âmbito da imoralidade.       Nesse sentido, o brasileiro é conhecido mundialmente pelo seu modo de lidar com os problemas: o "jeitinho do brasileiro". Isso refere-se ao meio ilícito para conectar-se à rede a cabo de TV, bem como ao adolescente que forja uma identidade a fim de ingressar em eventos permitidos apenas para maiores de idade. Não obstante, no ano de 2017 o ex-presidente da República foi preso por envolvimento em casos de corrupção ativa e passiva, o que demonstra a imoralidade nas esferas superiores do poder brasileiro, como também à desonestidade perante a população.       Em concomitância, a atual Modernidade Líquida - conceituada por Zygmunt Bauman - intensifica a problemática do desrespeito perante a sociedade. Tal conceito é potencializado com a ingerência da internet na vida cotidiana, uma vez que usam os dados fornecidos pelos seus clientes para uso em interesses próprios. Exemplo desse ato antiético é o fundador do Facebook, Mark Zuckemberg, que foi denunciado pelo uso indevido de dados dos usuário do seu aplicativo.            Portanto, não é possível tornar o conceito ético universal. Todavia, no âmbito nacional, existem atitudes humanas identificadas como antiéticas, algumas interferindo diretamente na vida dos brasileiros. Diante dos fatos supracitados, a ação da escola na formação de indivíduos morais e íntegros, bem como respeitosos é indispensável, afinal, conforme dito por Arthur Schopenhauer: "os limites do campo de visão do homem, determinam seu entendimento de mundo". Destarte, o brasileiro torna-se ciente da heterogeneidade do mundo e das consequências dos seus atos