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Enviada em: 13/04/2019

Especificidade. Justiça. Respeito. Democracia. Bom senso. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre o cidadão em relação à ética nacional. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, existem pessoas que cobram do Governo o que não aplicam em suas vidas cotidianas. Nesse sentido, percebe-se que o Governo é reflexo da sociedade e que é preciso separar o ''joio do trigo''.   Nesse contexto, é importante salientar que o corpo político é como se fosse um espelho da sociedade, cujo qual deveria nos causar reflexões sobre nossos próprios atos. Segundo a revista Veja, muitos cidadãos se queixam da ética e da dignidade dos governantes brasileiros, mas são poucos os cidadãos que exercem essas virtudes em suas vidas privadas. Torna-se claro, à vista disso, que para se modificar as virtudes da classe administradora é preciso, antes, que essas virtudes sejam absorvidas pela sociedade, pois o Governo é o reflexo do povo.     Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a generalização desmedida, a qual coloca no ''mesmo saco'' toda a classe política, mesmo sendo evidente a presença de profissionais honestos e qualificados nesse meio. De fato, como disse o lendário ex-primeiro-ministro Winston Churchill: ''Toda generalização é falsa''. Com isso, o bom senso e a lógica são fundamentais para o não cometimento de injustiças.   Fica evidente, portanto, que um melhor discernimento da população e o combate as injustiças e falácias são imprescindíveis para o aprimoramento do indivíduo frente à ética nacional. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Cultura, proporcione palestras gratuitas, contratando educadores e especialistas, para que formadores de opinião disseminem suas ideias e reflexões no solo fértil do corpo social - propiciando um terreno fértil para a autorreflexão e mudanças de hábitos. Além disso, é preciso que a mídia, por intermédio de seu jornalismo, também mostre os bons projetos dos governantes, para tirar a ideia de que são todos ladrõe. Só assim, a relação entre povo e Estado será melhorada.