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Enviada em: 16/05/2019

No contexto filosófico vigente, a ética nacional pode ser compreendida como o conjunto de valores morais e preceitos de uma pátria, sendo esta composta pelos indivíduos que a habitam. Desse modo, a ética de cada habitante é de extrema importância na construção e apresentação da personalidade e posição do seu país.       É pertinente elencar que assim como um conjunto  de tecidos é visualizado e referido como órgão, o caráter de um país é definido a partir do caráter das pessoas que nele vivem. Em outras palavras, quem tem o papel de moldar o território nacional é a população, e não o governo, que democraticamente falando é imposto pela sociedade para ser a representação do que ela pensa.       Em decorrência disso, é relevante apontar a necessidade de harmonia e unidade em um país, para que sejam expostos os problemas e discutidos suas soluções. Visto que a segregação nacional gera cada vez mais grupos com opiniões divergentes, traçando um perfil nacional indefinido, onde tem muitas vozes para se ouvir, o que acaba trazendo uma desvalorização para cada manifestação imposta por diferentes pensamentos. Ademais, ocasionando um guerra interna, que foi justamente uma das causas que debilitou a África no passado e a transformou em um continente precário atualmente.       Com essas constatações, fica evidente a importância de indivíduos comprometidos em não apenas expor os seus valores, mas também ouvir os princípios dos outros, a fim de criar e expor uma ética de âmbito nacional. Portanto, é papel do governo elaborar debates e campanhas em todos os veículos de comunicação que estimulem a voz da sociedade, na perspectiva de encontrar um interseção de pensamentos para caracterizar o país de um modo a representar de fato a maioria que nele vive.