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Enviada em: 09/07/2019

Ao contemplar as diferenças socioeconômicas no País, é comum ver o Brasileiro se sentir perdido como uma formiga trabalhadora no funcionamento desorganizado da colônia. Porém, na dinâmica social humana, as regras do jogo mudam, ainda numa das nações mais corruptas do mundo, pois quando a conta não fecha, o comando passa de "todos por um" para "pernas pra quem te quero".       Um dos fatores motores da insegurança nacional é a descontinuidade de políticas públicas e investimentos sem foco. Subsequentemente, obras sociais e urbanas que teriam impacto direto positivo na população são interrompidas e deixadas em segundo plano, desperdiçando oportunidades de ascensão social. Subsequentemente, a ética nacional e confiança na gestão pública são impactadas, distanciando os cidadãos de sua prática consciente.       No ano de 2016, o Brasil passou por mais um cenário de instabilidade e caos socioeconômico diante o impeachment da Presidente. Desde lá, acontecimentos subsequentes abalaram a estrutura política e ética do país até o deságue na eleição do atual gestor, abertamente intolerante às minorias. Esses são nada mais que a retomada de morais e costumes historicamente já instaurados na ditadura de 1964 motivados por uma assim denominada guerra à corrupção.       Diante o supracitado, é explícito que o país enfrenta um momento caótico e carência de confiança em sua gestão, desaguando em falta de atitude e união em tempos de crise. Assim, torna-se de suma importância o estímulo da prática política e social de reuniões públicas pelos próprios cidadãos no intuito de debater a tomada de decisões governamentais e pressionar os gestores, instaurando o repensamento da ética nacional.