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Enviada em: 20/04/2018

Defesa da liberdade e liberdade de defesa Muito se debate sobre a liberação do porte de armas e a possível relação com a alta taxa de mortes por armas de fogo no Brasil. A liberdade de legítima defesa é importante e a legislação deveria ser mais flexível com o porte de amas de fogo. Mas antes, é importante analisar as opiniões principais de quem é a favor ou contra o porte de armas. Alguns argumentam que o porte de arma é fundamental para a liberdade individual de legítima defesa e necessário diante de uma segurança pública precária. Nos EUA, a violência despencou frente ao aumento da venda de armas de fogo em estados como o Texas. Já em Chicago, onde há mais restrição, por exemplo, a violência é alta para os padrões norte americanos. No Brasil, os estados mais violentos são os que possuem menos armas. Logo, pode-se alegar que as armas são fundamentais para o cidadão comum frente à violência e ao descaso da segurança pública. Outros, por outro lado, defendem a ideia de que a arma não traz segurança ao cidadão comum e alegam a importância do Estatuto do Desarmamento para a sociedade. Apesar do aumento da já alarmante taxa de homicídio ao ano, o Estatuto do Desarmamento fez desacelerar esse aumento. Além disso, o Japão segue como exemplo de país desarmamentista bem sucedido mesmo tendo a seu favor a cultura e o fato de ser uma ilha de fácil controle de tráfico de armas. Portanto, o desarmamento, de acordo com desarmamentistas, tem um efeito civilizatório na sociedade. Por tudo isso, pode-se admitir que os dois principais lados opostos da questão têm sua contribuição. O porte é tão importante quanto o controle de armas. No Brasil, como as armas passam pela sua extensa fronteira, o porte deveria ser liberado, mas com devido controle e habilitação para o uso. Contudo, apesar da legítima defesa ser importante, as garantias de segurança continuam sendo uma sociedade com mais justiça social.