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Enviada em: 21/04/2018

A sociedade brasileira vem sofrendo bastante com o aumento na taxa de criminalidade, possibilitando vários debates da sua população em busca de melhorias. O Brasil é um dos países mais violentos do mundo e sua violência geralmente parte de pessoas portando arma de fogo. A falta de segurança pública permite o aumento da hipótese do armamento legal, porém a questão é mais complexa e requer uma atenção redobrada.        "A luta contra a criminalidade organizada é muito difícil, porque a criminalidade é organizada, mas nós não", Antonio Amurri. Segundo o jornal Veja, no Brasil há oito armas para cada 100 habitantes, sendo a taxa de homicídio de 20 para 100 mil em 2015. O Estado não consegue controlar quem pode andar armado, ressalvando que alguns cidadãos não têm condições psicológicas normais, como foi o caso do atirador em uma escola, na Flórida, que matou 17 pessoas. Conseguinte, há uma enorme influência sociocultural de violência concentrada nas regiões mais pobres das cidades, destacando a pobreza como foco para a criminalidade.       Sendo assim, apresenta um destaque significante a precariedade do acesso à educação pública do país como um problema interligado. "A educação transforma as pessoas e estas mudam o mundo", Paulo Freire. As comunidades carentes do Brasil não possuem escolas públicas estruturadas que possam garantir o desenvolvimento das crianças e adolescentes, ocorrendo um contato direto com a vida do crime desde muito jovem. Dessa forma, os jovens perdem suas vidas para a criminalidade, aumentando a estatística da população periférica presa ou morta ano após ano.       Destarte, compreende-se que a falta de segurança e de acesso à educação são meios que permitem o aumento da violência. O Estado deve investir em segurança pública através de policiais capacitados nas comunidades, como as unidades de polícia pacificadora do Rio de janeiro, e elaborar projetos de reformas dos colégios, possibilitando uma melhor estrutura e acesso à educação, garantindo maiores oportunidades a todos.