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Enviada em: 22/04/2018

A violência está presente na sociedade brasileira, e, em meio a esse cenário, surge o polêmico questionamento acerca da liberação de armas de fogo. O livre porte de armamento não é, de fato, garantidor de uma maior proteção individual. Ademais, a violência não é reduzida armando a população.       Portar uma arma de fogo não é algo frugal e gera uma falsa sensação de segurança. Diariamente, policiais, que são treinados e experientes, são mortos ao reagirem à assaltos. Para o cidadão comum a chance de uma reação ser bem sucedida é muito baixa, tendo em vista que esse não possui treinamento e tampouco frieza psicológica para saber a hora correta de tomar alguma atitude. O fato de portar uma arma, em vez de trazer mais segurança, tornaria o seu portador mais atrativo para o bandido, além de ser mais uma arma, em circulação, disponível para o crime.       Dados estatísticos demonstram que armar a população não reduz os índices de violência. O fato do cidadão possuir uma arma de fogo não inibe a ação ilícita dos bandidos e tornam as consequencias dos furtos, assaltos e abordagens ainda mais trágicas. Além disso, ambientes em que armas estão inseridas mostram-se mais propícios ao aumento nas taxas de suicídios e acidentes domésticos fatais. Possuir uma arma de fogo em casa requer um cuidado especial e muitas vezes, por descuido ou negligência no manuseio, ficam disponíveis, de fácil acesso, propiciando um disparo acidental.        Desse modo, o investimento na educação, diminuindo a desigualdade social, mostra-se fundamental para a redução da violência.  Inegavelmente, a população que não tem oportunidade de estudo e trabalho está mais propícia a se inserir na ilegalidade, muitas vezes por achar que essa é sua única alternativa. Outra forma de diminuição é a ação politica, sendo os cidadãos cruciais para o voto consciente e para exigir dos governantes uma maior efetividade no emprego dos impostos, sejam na área da educação, mas também no sistema de segurança pública.