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Enviada em: 26/04/2018

George Washington e a violência no  Brasil       Para o primeiro presidente dos Estados Unidos da América, George Washington, "um povo livre precisa estar armado". De certo, governos ditatoriais como o de Mao Tsé Tung utilizaram do desarmamento civil para ampliar seus poderes e conter revoltas. Portanto, no Brasil atual, onde ocorrem 11% dos assassinatos do mundo segundo a ONU, não faltam motivos para discutir a legalidade do porte de armas.       Primariamente, é notório que existam outros fatores que definem a segurança pública de uma nação além da quantidade de armas nas mãos dos civis. Embora o Japão e a Suíça, por exemplo, discrepam-se quanto as políticas em relação às armas, ambos os países possuem baixíssimos níveis de violência, resultado da baixa desigualdade social em relação ao Brasil. É necessário, pois, analisar a realidade brasileira: o Nordeste é a região mais pobre e com maior taxa de homicídios e menor número de armas legais segundo o IBGE.            Além disso, deve-se entender que a proibição das armas de fogo não impede que criminosos as tenham por meio do tráfico de armas. Por isso, movimentos como o Viva Brasil defendem o direito ao porte de arma como uma maneira de identificar e conter homicidas e infratores antes que cometam delitos. Dessa forma, o Estado garantiria que as armas de fogo fossem destinadas a cidadãos instruídos, que realmente necessitam delas.       Em suma, fica posto que, para resolver o problema da violência no Brasil, é necessário solucionar sua principal causa: a desigualdade social. Além disso, como os índices de homicídio tendem a ser maiores em regiões mais violentas, a legalidade do porte de armas mostra-se uma medida mitigadora que pode obter sucesso, contanto que seja restrita. Para isso, a Polícia Civil deve controlar os registros dos portadores, e juntamente com o Ministério da Saúde, aplicar testes psicológicos e psiquiátricos no processo de obtenção do porte de armas. Assim, os brasileiros, ao menos para George Washington, serão mais livres.