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Enviada em: 29/04/2018

Com o aumento da violência e homicídios no Brasil nas últimas décadas, muitos brasileiros começaram a criticar a lei do desarmamento e a possível volta do livre porte de armas como uma forma de proteção a residência e a família, todavia, os brasileiros não se encontram preparados para utilizar tais armas de forma eficiente. Em um debate promovido pela Rádio Jovem Pan, o filósofo contemporâneo Sérgio Cortella, aponta que vivemos em um país com uma cultura do ódio, ou seja, o Brasil é, atualmente, um lugar em que as pessoas não se olham como adversários, mas sim, como inimigos. A população vê quem não segue a mesma religião, ou quem não não tem a mesma ideologia política como alguém inferior e o livre porte de armas só iria acrescentar mais ódio nas discussões. Em contrapartida, é fato que a violência está cada vez maior no Brasil e isto faz com que o medo de que se roube uma casa e de que um homicídio aconteça aumente. As armas poderiam ser usadas como uma forma de proteção ao indivíduo e a família dele, entretanto, é preciso primeiro, pacificar o espírito da população para que seja considerado realizar um movimento desse nível. Outrossim, o Ministério da Defesa em conjunto com o Ministério da Segurança Pública deve, através de debates e palestras, expor o dano que as armas de fogo podem causar à sociedade, visto que as discussões sobre esse tema estão em evidência no Brasil e muitos argumentos são sem fontes confiáveis. Ademais, as escolas devem incentivar, através de aulas interativas, debates dentro de sala sobre o tema com o intuito de formar desde crianças, cidadãos conscientes. A partir dessas ações, espera-se mudar os panoramas da discussão sobre o porte de armas no Brasil.