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Enviada em: 02/05/2018

Em 2004, o estatuto do desarmamento confiscou as armas de milhares de brasileiros, visando a diminuição da criminalidade no país. Entretanto, os homicídios por armas de fogo continuaram e estão em progresso, o que contradiz a ideia inicial.    Dito isso, pode-se constatar a partir de dados estatísticos que, embora tenha ocorrido uma diminuição na taxa de homicídios por arma de fogo logo após o lançamento da lei em questão, dez anos depois os números já ultrapassavam o índice máximo anterior. Ou seja, o porte de armas em si não é o único determinante de criminalidade como muitos acreditam.   Dessa forma, é possível destacar como alguns dos fatores que influenciam no crescimento da criminalidade no Brasil: a educação pública precária, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país e a obsolescência da constituição do país, provada pela sua ineficácia em proteger e garantir os direitos do cidadão de bem, contrário ao que ocorre com bandidos e assassinos, que possuem privilégios nunca recebidos por suas vítimas.     Infere-se, então, que para que o porte de armas no Brasil seja possível aos cidadãos brasileiros, é preciso antes que a Polícia Federal, junto ao Governo Federal criem um sistema em que o indivíduo passe por testes psicológicos e de aptidão periodicamente, não só para obter acesso à arma, mas para mantê-lo. Além disso, o Ministério da Educação, junto ao Governo Federal, deve investir na construção de escolas nas regiões Norte e Nordeste, bem como no acesso à cultura através da distribuição de livros mensalmente e de atividades recreativas nos finais de semana, buscando retirar crianças e adolescentes da ociosidade e possível vida no crime. É necessário, ainda, que Governo Federal realize uma revisão, seguida de ajustes na Constituição de 1988, garantindo os direitos humanos prioritariamente aos cidadãos de bem, que se esforçam estudando, trabalhando e gerando  o desenvolvimento do país.