Materiais:
Enviada em: 31/05/2018

No século XIX, era admitido pelos estudos de Georg Simmel, um importante sociólogo de Berlim, que analisou a questão social perante seu relacionamento, afirmando que, a sociedade é produto das interações entre os indivíduos, sendo assim, tudo o que afeta um grupo de cidadãos, afeta um conjunto coletivo em si. Tendo tal fator em destaque, é de conhecimento geral que, com o aumento da marginalização e as políticas excludentes, exacerba de forma significativa os índices de assaltos e violência, sendo um elemento preocupante e que tem acarretado o desejo de uma parcela populacional a objetivar pelo discurso da liberação do porte de armas. Por conseguinte, é imprescindível analisar como funciona o posse de arma em outros países, inclusive analisar a relação civil no estado nacional.       Em primeiro lugar, é de fundamental importância destacar que, é dever do Estado assegurar  proteção civil à população, como é declarado no artigo 144 da Constituição Brasileira de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã. Impostos provenientes do bolso cidadão são direcionados para três principais ramos de essencial importância coletiva: Saúde, educação e segurança, no entanto, tal elemento não é corretamente conduzido para essas áreas. Visto isso, muitos membros sociais veem a liberação de armas como uma técnica eficaz para resolver o problema de proteção pública, o que de fato não ocorre, utiliza-se o exemplo da legalização de armas nos Estados Unidos da America (EUA) , nesses cinco primeiros meses de 2018, somam-se vinte e dois massacres cometidos por civis em ambientes públicos, sendo um fator alarmante ao relatar a ideologia de posse de armas.        Dessa forma, cabe também salientar que muitos defensores de tal condição afirmam que tudo será regularizado com documentos e acima de tudo constatado psicologicamente que o cidadão está apto à possui uma arma. Tal argumento há falhas, considerando-se que, cidadãos matam-se por brigas de trânsito, ferem-se em estádios, bares, shows e até mesmo nas ruas. A questão é, como confiar uma responsabilidade tão grande à indivíduos que lutam contra si mesmos por motivos banais? Militares são treinados para como agir sobre pressão, são anos de estudo e preparo, o que de fato não ocorre com os civis que desejam possuir uma arma.       Diante disso, cabe ao executivo conscientizar-se perante a crise de segurança pública, transmitindo assim, mais verbas para o Ministério da Segurança Pública, viabilizando uma maior efetividade com relação à proteção que deve ser regida à população. Adapta-se também ao legislativo, a função de designar punições mais severas para aqueles que acarretam e difundem o caos social, visando dessa forma, estabelecer um meio social mais propenso à segurança e distanciar-se de um futuro marcado por grandes chacinas assim como o ocorrido nos EUA.