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Enviada em: 21/05/2018

Se as armas matam, as minhas não estão funcionando Em meados do século XX, o porte de armas, no Brasil, era uma simples contravenção penal, não havendo, então, uma punição efetiva a quem portasse esse instrumento de defesa. Assim, durante esse período, os índices de criminalidade eram pouco expressivos, quando comparados com a realidade atual. No entanto, existe uma forte mobilização dos meios de comunicação em tornar as armas ''seres maléficos'' de nossa sociedade, enquanto mascaram, descaradamente, os benefícios do uso legítimo da arma e os países que a possuem livremente, com restrições infímas. Em um primeiro plano, é possível perceber que os países desenvolvidos, onde predominam o livre porte de armas, apresentam baixos índices de atos criminosos. Como, por exemplo, a República Tcheca e a Suíça, que apresentam uma população fortemente armada e nem mesmo assim estão perto de serem países violentos. Entretanto, essas informação não são difundidas pelos grandes conglomerados midiáticos devido ao posicionamento governamental contrário a concessão do principal direito de um indivíduo, o direito de legítima defesa. Além disso, observa-se que o Estatuto do Desarmamento, outorgado em 2004, representou um completo fracasso. Tendo em vista que, não só intensificou os homicídios com armas de fogo a cada 100 mil habitantes, como desarmou a maioria dos cidadãos de bem, que utilizavam sua arma para preservar sua integridade física, enquanto os criminosos permaneceram com a posse intacta. Assim, um ano depois, foi realizado um referendo interno e, aproximadamente, 70% da população brasileira votou na aprovação do livre comércio de armas, porém o governo brasileiro, simplesmente, ignorou a opinião pública, demonstrando a negligência governamental com a asseguração dos interesses coletivos. Pode perceber, portanto, que o porte de armas é um direito natural de legítima defesa, cabendo, assim, as instituições superiores garantir esse direito plenamente. É imperioso, nesse sentido, que o governo, por meio do poder executivo, apresente restrições e demande testes psicológicos para a aquisição de armas, através de mecanismos governamentais efetivos, a fim de mitigar ao máximo a ocorrência dos crimes passionais - ocasionados pelo calor do momento - até crimes violentos. Quem sabe, assim, a violência deixe de ser uma realidade intrínseca á sociedade brasileira.