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Enviada em: 05/06/2018

Hodiernamente, vários projetos de lei que propões a facilitação do acesso da população à armas de fogo, no Brasil, tramitam na Câmara dos Deputados, e se alicerçam na tentativa de diminuir a violência no páis. Porém, dados estatísticos mostram outro caminho a ser tomado, além do fato de que a soberania do estado deve ser suficiente para prover a segurança do cidadão. Armar a sociedade não é a solução para resolver-se o problema da violência.       Ademais, dados retirado do Mapa da Violência de 2014, revelam que o desarmamento  da população reduziu o número de mortes por arma de fogo no Brasil. A saber, após a implementação do Estatuto do Desarmamento, em 2004, ocorreu a diminuição, percentualmente por número de habitantes, de homicídios, suicídios e acidentes causados por armamentos. Tal fato evidencia a eficácia da restrição da venda e do porte de armas na redução da violência, pois, antes do estatuto citado entrar em vigor, a tendência era de altas anuais no número de mortes por esse meio.       Por outro lado, a crença de que armar a população é eficaz se dá na falta de confiança nas estruturas do estado que devem propiciar a sua segurança. A defesa de que o cidadão pode possuir arma de fogo para sua autodefesa é alimentada pela ideia de que matar quem ameaça o indivíduo é mais acertivo que confiar nas autoridaes para puní-lo, e que o medo da morte supera o respeito às leis, por parte de quem comete furtos, latrocínio, e outras formas de violência.       Portanto, evidencia-se que legalizar o porte de armas, no Brasi,l não é a melhor forma de enfrentar a problemática da violência. O estado tem o dever de prover a segurança da população, e assegurar o cumprimento das leis, não cabendo ao indivíduo fazer justiça com as próprias mãos. Desarmar a sociedade é mais coerente que militarizá-la, nas palavras do filósofo Cícero "o resultado das armas são sempre incertos e temíveis".