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Enviada em: 31/05/2018

Atualmente, no território brasileiro, os índices de violência são altos e preocupam a população. Diante à essa conjuntura, há cidadãos que defendam o armamento civil, pois alegam que a proteção pessoal poderia solucionar o infortúnio anteriormente citado. Entretanto, no Brasil, país no qual há um grande abismo entre as classes sociais, armar os cidadãos geraria mais caos, visto que essa não é uma medida preventiva, isto é, não atua sobre a raiz do problema.    Além disso, o armamento é contrário ao Artigo 5° da Constituição Federal do Brasil, já que é capaz de ameaçar a vida. A exemplo disso, tem-se os ataques à mão armada que ocorreram nos Estados Unidos, em 2018, e que geraram elevado número de mortos. Aliás, segundo a BBC, o território americano é o local com maior número de homicídios dentre os países centrais, o que configura-se como uma consequência do elevado porte de armas por parte dos cidadãos estadunidenses.     Ademais, de acordo com James Madison, pai da constituição americana, armar o povo é uma ação democrática. Contudo, dar ao indivíduo o poder de retirar a vida do outro, por motivos adversos, é algo contrário a democracia, pois fere os direitos do cidadão e trás a tona o estado de natureza. A propósito, o armamento permitirá que pessoas possuam armas para se protegerem, todavia a violência continuará existindo. Diante disso, conclui-se que é necessário que o poder público intervenha em questões estruturais da sociedade, como a educação.     Portanto, é imprescindível que o Ministério da Educação realize reformas nas instituições escolares, afim de atribuir maior qualidade de ensino para os jovens. Dessa forma, os indivíduos seguirão caminhos que não sejam relacionados ao mundo do crime e à violência. Consequentemente, poderão possuir empregos melhores e condições de vida mais satisfatórias. À vista disso, pode-se inferir que armar os cidadãos não diminuirá a violência, mas investimentos em educação sim.