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Enviada em: 08/06/2018

O contratualista Thomas Hobbes era defensor do ideário, no qual  homem e o lobo do próprio homem. Havendo, portanto a necessidade de  um contrato firmado com estado para garantir que os seres humanos não destruam a sua própria espécie. Consoante com o filósofo é de acordo com a temática abordada sobre a permissão de armas no Brasil figura-se a necessidade de discorrer sobre o assunto.      Em primeiro plano, o porte de armas já foi permitido no país, e a aquisição era feita por meio de lojas especializadas, sem muita burocracia. Entretanto, o Estatuto do Desarmamento aprovado em 2003, foi necessário devido  ao crescentes índices de violência, segundo dados do Ministério da Saúde, no qual de   1980 até 2003, as taxas de homicídios subiram em 8% ao ano. Destarte, a situação era tão crítica que, em 1996, o bairro Jardim Ângela, em São Paulo, foi considerado pela ONU como o mais violento do mundo, superando em violência até mesmo a guerra civil da antiga Iugoslávia, que na época estava a todo o vapor. Portanto, é   indubitável que a sociedade brasileira volte a  conviver nesse cenário aterrorizador comparado a uma guerra.       Em segundo plano, em 2004, primeiro ano após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, os índices de homicídios caiu drasticamente de acordo com dados do Ministério da Saúde. É importante salientar também que o Japão tem uma das menores taxas do mundo de crimes cometidos com armas de fogo, pois lá é extremamente proibido o seu uso em 2014, foram registradas no país seis mortes contra 33.599 nos Estados Unidos no mesmo período, no qual o porte é legalizado. Todavia, o tema é sensível, uma vez que um grupo de deputados e senadores querem voltar para os velhos tempos, de "bang bang", em que era possível comprar armas com facilidade.        Mediante aos fatos elencados, é visto a complexidade do assunto devido o grande apoio político e social existente nesse cenário. Portanto, é majoritária a ação do ministério de segurança que deverá agir através de aparatos midiáticos explicando sobre a importância de não defender o porte de armas. Nesse sentido, a partir de dados estatísticos e da experiência obtida com o a permissão de armas no Brasil, deve-se tentar convencer e  orientar a população que esse não é o melhor caminho para combater o violência. Por outro lado, figura-se a importância do poder Poder Estatal, investir massivamente em segurança pública pontuado as áreas mais violentas e colocando pontos policiais nestes locais. Isso, deve ser feito atrelado ao serviço de inteligente da policia federal, o qual deverá erradicar o crime organização. Dessa forma, todo esse processo trará, com certeza, maior segurança a população, que deixará de apoiar essa tragédia, sendo assim, evitado  o proposto por Hobbes, que caso não tenha um estado interventor, o homem será caçador da sua própria espécie.