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Enviada em: 10/06/2018

O contratualista iluminista Thomas Hobbes era defensor do ideário, no qual o homem e o lobo do homem. Havendo, portanto, a necessidade de um contrato firmado com o estado para garantir que os seres  humanos não destruam a sua própria espécie. Consoante com o filósofo e de acordo com a temática abordada sobre a permissão de armas no Brasil, figura-se a necessidade de discorrer sobre o assunto.    Concomitante, é importante salientar que o porte de armas já foi permitido no país, e a aquisição poderia ser feita por meio de lojas especializadas, sem muita burocracia. Entretanto, o Estatuto do Desarmamento aprovado em 2003, foi necessário devido ao crescente índice de violência, nesse sentido, e segundo dados do Ministério da Saúde de 1980 até 2003, as taxas de homicídios subiram em 8% ao ano. Destarte, a situação  era tão crítica que, em 1996, o bairro Jardim Ângela, em São Paulo, foi considerado pela ONU como o mais violento do mundo, superando  em níveis de  violência até mesmo a guerra civil da antiga Iugoslávia que na época estava a todo vapor.      Ademais, é importante salientar que os Estados Unidos da América o porte de armas é legalizado desde a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a qual foi escrita  principalmente pelo presidente  Thomas Jefferson. No entanto, mesmo com a cultura do uso de armadas fundada nos primórdios da construção como nação, não tem sido suficiente para diminuição de homicídios, pois somente  em 2014 foram mais de  33.000 mil mortes por esse motivo. Porém no Brasil desde  2004, primeiro ano após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, o índice de homicídio cai drasticamente  de acordo com o Mistério da Saúde, o que explica que após a proibição de porte de armas a violência também caiu. Mas, infelizmente alguns deputados e senadores com forte apoio popular querem voltar para os tempos de " bang bang" no país, no qual era possível comprar armas em lojas comuns.      Urge, portanto, a majoritária ação do Ministério de Segurança para intervir através de campanhas midiáticas enfatizando a importância dessa legalização de porte de armas, explicando a necessidade dessa mazela não voltar a fazer parte do cenário do país. Isso pode ser feito através de relatórios, feitos por  universitários correlacionado com o assunto como , por exemplo, estudantes de histórias e assistencial social,  nos quais, devem ser expostas estatística  do ascendente nível de violência em que estava inserido o país antes da aprovação do Estatuto do Desarmamento.  Dessa forma, forma a sociedade entenderá melhor o assunto e poderá ter um posicionamento melhor, e entenderam que mais armas nas ruas só causará mais violência. Sendo, assim será evitando o proposto por Hobbes, que caso não tenha um estado interventor, o homem será caçador da sua própria espécie.