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Enviada em: 20/06/2018

O porte de arma de fogo é um projeto de lei, em contradição ao Estatuto do Desarmamento, autorizando o indivíduo a portar - transportar, em locais públicos - uma arma de fogo, com intuito de diminuir o índice de violência e homicídios. Contudo, é preciso admitir, que a chance de morrer num ataque com um arma é de 75%, em tentativas de suicídio chegam a 85% de efetividade.    Observa-se, em primeira instância, antes do Estatuto do desarmamento - uma lei federal, que entrou em vigor em 2003, restringindo drasticamente a posse e o acesso a armas no país - as taxas de homicídios cresciam de forma alarmante. No entanto, ao aderir essa lei, notou-se que o número de homicídios, que antes crescia em razão de oito mil casos a cada cinco anos, até 2010 apresentou menos de três mil casos. Ou seja, quando essa norma vigorou, de certa forma, houve um cessamento dessa problemática.    É preciso, porém, reconhecer que os cidadãos seriam amadores no manuseio das armas, enquanto os criminosos, profissionais. Nota-se que a arma transforma qualquer pessoa de bem em um criminoso em potencial; isto é, não saber lidar fisicamente e psicologicamente, dentro de uma situação de infortúnio - por exemplo, violência, problemas pessoais e familiares, assalto, brigas já poderiam ser motivos para o uso indevido - podendo gerar ainda mais morte. Desse modo, deve-se deixar a serviço do Estado a segurança da população.    Evidencia-se, por conseguinte, que o desarmamento torna-se a melhor opção, uma vez que, para o armamento, faz-se necessário, e a população não possui, o treinamento físico e psicológico. Portanto, cabe ao poder legislativo conceber leis mais rígidas e eficientes, para aqueles que tenham posse de armamentos e para criminosos que façam uso dos mesmos, a fim de diminuir a taxa de crimes e porte de armas. Ademais, é papel do Estado oferecer um melhor sistema de segurança pública, assim, não será preciso o uso de armas por civis para sua própria segurança.