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Enviada em: 05/07/2018

Recentemente, muito se tem discutido acerca do porte legal de armas no Brasil – país em que, segundo dados do Atlas da Violência de 2016, há a taxa de aproximadamente 30 homicídios a cada 100 mil habitantes. De um lado, tem-se aqueles que sentem insegurança e consideram a aprovação um avanço para a sociedade. Já do outro, os que defendem o aumento da mortalidade caso haja a autorização. Em 1980, com o grave processo de estagnação econômica e com a intensificação da urbanização, a população procurou se defender por conta própria. Entretanto, tal ação apenas impulsionou a violência e o índice de mortes, só que, desta vez, com o uso das armas de fogo. Esses resultados só foram amenizados a partir de 2003, graças ao Estatuto do Desarmamento. Atualmente, a ideia de ter uma arma vem ganhando força. Pesquisas realizadas pelo Datafolha, em 2017, revelam que 42% dos brasileiros apoiam o armamento civil, considerando está uma forma de segurança. Em contrapartida, há a alegação de que condições sociais seriam as responsáveis por levar um indivíduo à criminalidade, devido a falta de oportunidades. Percebe-se, então, a extrema necessidade de resolver os problemas de segurança pública, sem a obrigação de legalizar o porte das armas de fogo - uma vez que prejudicaria ainda mais o cenário do Brasil. Algumas formas de resolver esse impasse seriam: o desarmamento de criminosos, e, principalmente, maiores investimentos na educação, visando oportunidades de formação. Além disso, é preciso incentivar os alunos através de projetos educacionais, direcionando-os para um caminho longe do crime.