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Enviada em: 11/07/2018

Na obra "Leviatã" do filósofo inglês Thomas Hobbes é ressaltado que o homem é o maior inimigo do homem, pois, as maiores atrocidades são feitas contra elementos da sua própria espécie, nesse contexto, a paz civil e a união depende do contrato social entre civis e o poder. Nessa conjuntura, o livre porte de armas têm sido utilizado como solução contra a ausência de paz e altas taxas de criminalidade, no entanto, o porte de armas não trata a raiz do problema de segurança pública no Brasil.    Muito se tem discutido, acerca da criminalidade e como o porte de armamento poderia diminuir os índices de violência e homicídio no Brasil, todavia, de acordo com o mapa da violência, antes de ser decretado o Estatuto do Desarmamento, a taxa de homicídio  era de 20 para cada 100 mil habitantes, e depois de ser decretado, baixou para 19 em cada 100 mil habitantes. Embora a diferença não seja grande, o estatuto poupou vidas, e além disso, a mesma pesquisa aponta que nas cidades onde as armas foram aprendidas, o índice de violência caiu.     Apesar de muitos acreditarem que a livre venda de armas seria a solução para a falta de segurança no Brasil, o contexto é mais complexo. É necessário analisar as raízes culturais que colaboram para a persistência da criminalidade, a desigualdade social é um fator que aumenta a criminalidade em relação a falta de infraestrutura, principalmente na periferia. É importante salientar que o Brasil não possui planejamento de segurança pública, em consequência disso, as taxas de violência continuam altas.       Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. Deve ser criado um plano nacional de segurança pública, com o Ministério da Justiça e o Congresso, para estabelecer penas mais brandas para quem cometer crimes e a integração de mais policiais  na sociedade. Através da educação, poderia ser feito pelo Ministério da Educação, um projeto de incentivo ao estudo da área de humanas e ao esporte como forma de diminuir as chances da geração futura ser violenta.