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Enviada em: 11/07/2018

É de conhecimento geral que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado garantir a segurança pública. No entanto, sabe-se que essa não é a realidade no Brasil, pois altos índices de violência acarretam na indignação da população. Mediante isso, é crescente o número de cidadãos à favor do armamento como medida de solução, todavia a sociedade civil não está preparada para isso, logo problemas relacionados ao aumento da violência e contrabando de armas serão evidentes.   Em primeira análise já afirmava o filósofo Sartre, que a violência, seja de qualquer maneira que ela se manifesta, é sempre uma derrota. Sob essa ótica, de fato o acesso ao porte de arma, seria uma derrota para a sociedade, visto que na população brasileira, ao contrario da estadunidense onde o armamento é liberado, não há medidas de segurança para garantir o armamento seguro. Logo, o acesso deliberado pode inclusive acabar em mãos de crianças e adolescentes, até mesmo por descuido e negligência.   Vale ressaltar ainda que o sistema de segurança pública está defasado, e a população sofre com a impunidade de infratores. Nesse viés, a justiça com as próprias mãos seria facilitada com o porte legal de armas, exemplo disso são dados divulgados pela revista Veja, em 2017, onde cada ponto percentual de aumento no porte de armas, gera um o crescimento em 2% da violência. Além disso, a precariedade da segurança nas fronteiras poderia inclusive expandir o contrabando de armas, que já é alto com o porte ilegal.   Diante dos fatos supracitados, espera-se a consonância entre a União e a mídia para que haja campanhas de conscientização, amplamente divulgados, sobre os riscos do livre armamento. É preciso ainda que os órgãos responsáveis pela segurança pública utilizem-se da probidade administrativa e punam rigorosamente os autores de qualquer tipo de violência, no intuito de reduzir a insegurança e sentimento de impotência dos cidadãos. Ademais, é necessário que o Governo invista financeiramente na Polícia Rodoviária Federal, onde serão expandidas as medidas necessárias para a proteção das fronteiras, impedindo a entrada de armamento.