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Enviada em: 19/07/2018

Segundo o jornal o Globo o Estatuto do desarmamento evitou mais 133 mil mortes em 10 anos. No entanto as taxas de homicídio cresceram mais de 10% nesse mesmo período. Antes de 2004, quando entrou em vigor a lei 10826, as mortes por arma de fogo no Brasil cresciam 8% ao ano em média. Diante disso é indubitável que a menor circulação de armas trouxe melhoras para população. Contudo os números ainda expressivos da violência no país, mostram que o livre porte de armas é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo Estado.   Apesar dos dados apresentados mostrarem avanços, a nação do futebol continua distante de ser um país tranquilo. Mesmo após 2004 ainda é fácil encontrar armas sendo vendidas ilegalmente. Geralmente as mesmas são adquiridas por indivíduos mal intencionados, e acabam sendo usadas para roubo, fortalecimento do tráfico, e homicídios. A geógrafa Thamires Olimpia  aponta esse fato como um dos principais para os altos números da violência no Brasil.   Destarte, cabe salientar que em contra partida caso tenha o desejo de ter uma arma legalmente a burocracia é imensa. Para tirar todos os documentos exigidos, além do período para deferimento ou indeferimento do pedido da posse da arma, é estimado que se leve no minimo dois meses. Com isso aqueles que não se importam com a lei tem acesso à arma facilmente, já os que querem cumprir com seus deveres ficam desarmados. O especialista João Cândido chama essa conjuntura de guerra desigual, um lado está armado e outro não.   Portanto, o Estado deve desenvolver ações incisivas, por meio da polícia militar, com operações que foquem no fim da venda ilegal de arma, prendendo os praticarem tal ilicitude e aqueles que possuírem artefato de fogo nessa situação. Espera-se, com isso, diminuir de maneira maciça os números da violência no Brasil, já que a grande maioria dos homicídios acontecem por armas adquiridas ilegalmente.