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Enviada em: 23/07/2018

Formas de combater a violência estão sempre sendo estudadas no Brasil. Dentre elas, destaca-se o Estatuto do Desarmamento. No entanto, algumas pessoas acreditam que tal medida deveria ser revogada, liberando o porte de armas para civis. Desse modo, em um país onde a criminalidade prepondera, essa revogação pode ser prejudicial.   Primeiramente, há de se falar nos bons resultados que o estatuto do desarmamento trouxe. Assassinatos, homicídios e suicídios por arma de fogo apresentaram considerável queda, segundo pesquisa do Mapa da Violência. Diferentemente do que é mostrado nessa pesquisa, a sociedade brasileira acredita que a única forma de se sentir seguro é carregando algo letal.  Entretanto, é sabido que a maioria dos cidadãos não tem nenhuma experiência e estabilidade emocional para criar sua própria segurança.    Apesar disso, em países como Alemanha e Suíça, por exemplo, o porte de armas para uso pessoal é liberado e, mesmo assim, possuem baixíssimas taxas de homicídio. Contudo, há de se enfatizar o alto desenvolvimento desses países, que também possuem ótima educação e segurança pública. Opostamente está o Brasil, com altos índices de analfabetismo e péssima segurança pública, cuja situação só confirma sua inaptidão para o livre porte de armas.    O Estatuto do Desarmamento, portanto, não deve ser revogado e a utilização da arma de fogo não permitida por civis. O governo federal deve aumentar os investimentos na segurança pública para que, desse modo, o cidadão não sinta a necessidade de criar sua própria defesa. Além disso, palestras, tanto em escolas como em empresas, devem ser ministradas explicitando aos brasileiros os grandes males que esse objeto letal pode causar. Assim, o Brasil não retrocederá aos tempos babilônicos, nos quais a lei de talião regia a sociedade: "olho por olho, dente por dente".