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Enviada em: 23/07/2018

O Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor no ano de 2004, tinha como principal objetivo reduzir o índice de mortes por armas de fogo na sociedade brasileira. Entretanto, os resultado dessa ação governamental não foram satisfatórios, tendo em vista o aumento nas taxas de homicídios por armas de fogo, segundo o infográfico disponibilizado pela Rede Globo, entre os anos de 2004 e 2014.    É fácil perceber, em um contexto nacional, uma sociedade cada vez mais exposta e indefesa contra furtos e latrocínios. A população foi desarmada, mas as facções e os seus criminosos encontram cada vez mais facilidade em melhorar seus arsenais. Essa realidade, consolidada pelo frágil sistema de segurança pública brasileiro, tende a se agravar de forma considerável se não ocorrerem drásticas mudanças.     Entretanto, com um olhar mais aguçado, percebe-se que casos de homicídios relacionados a brigas familiares, ciúmes entre casais e claro, suicídios, tendem a crescer de forma exponencial.  Por isso, fica cristalino o efeito ambíguo que a liberação do porte de armas pode causar na sociedade brasileira.     Com base nas ideias expostas, fica nítida a responsabilidade por trás dessa decisão. O porte de armas deve ser liberado apenas para cidadãos sem antecedentes criminais, com trabalho e moradia fixa e que estejam sujeitos a intensos testes psicológicos e sociais. Deve ser revogado/negado o porte de qualquer pessoa que possua indícios ou comprovações de distúrbios mentais e/ou histórico de agressão e intolerância. Dessa forma, a sociedade teria mais formas de se defender contra crimes que ocorrem no cotidiano e, de forma paralela, seria amenizado os casos de suicídios e homicídios entre familiares.