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Enviada em: 30/07/2018

O sentido da utilização das armas varia de pessoa para pessoa, no entanto, o sentimento permeado em todos os aspectos é o mesmo: medo. Tal sensação é advinda da grande quantidade de números de homicídios no país, que chega a quase 60 mil por ano (dados do G1). Tendo em vista a situação vigente, torna-se necessário manter o Estatuto do Desarmamento. Revogar a lei  desarmamentista seria um retrocesso, considerando que em 2015, segundo a Unifesp, o Brasil é o quinto país que mais mata mulher no mundo, bem como, é recordista de mortes por causa do futebol, como informa o site O Globo. Sendo assim, nota-se uma nação violenta, sem preparo para a utilização de armas de fogo. Percebe-se que, países como Áustria e Alemanha tem número de armas maiores que a do Brasil, porem com taxas de homicídios muito menores, evidenciando que ambos os países são socialmente e culturalmente menos violentos e mais respeitosos, o que não ocorre no Brasil. Através de informações do Mapa da Violência de 2013, ambas as nações tem taxas de homicídios de 0,5 a cada 100 mil habitantes, por conseguinte, o Brasil tem taxa de 27,4 a cada 100 mil. Diante do contexto, somente a liberação do porte de armas de fogo, estaria longe de ser o fim da insegurança ou da violação de direitos do cidadão. Levando em consideração que o maior problema é uma questão cultural,  se faz necessário maior conscientização na formação das crianças na escola, através de palestras e debates sobre o tema. Além disso, é importante também a mudança nas leis, por meio do governo, tornando-as mais rígidas, por meio de aumento do tempo da pena, e maior fiscalização no trasporte ilegal das armas.