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Enviada em: 01/09/2018

Anteriormente à primeira guerra mundial, a Europa armou-se aumentando as produções bélicas, era a " paz armada". Nesse sentido, entende-se que o armamento não tem outra finalidade se não a violência e omitir-se ante a problemática é, por passividade, cometer o mal. Dessa forma, visto que é dever do Estado proteger o cidadão brasileiro, permitir o porte de arma seria opor-se à lógica do próprio Estado.      Nesse contexto, é necessário ressaltar que a alta taxa de criminalidade no Brasil coloca em evidência a discussão acerca do armamento. No entanto, se o índice de homicídios no país é alarmante, isso se deve à facilidade que o cidadão brasileiro possui de conseguir o instrumento bélico.Nesse contexto, destaca-se a situação do bairro Praça seca no Rio de Janeiro, onde criminosos, com armar contrabandeadas, circulam livremente enquanto aterrorizam os civis e disseminam a violência. Assim, se a arma é causadora do imbróglio, não poderia ser ela a solução.          Outrossim, a única finalidade dos instrumentos bélicos é, por defesa ou não, matar. Portanto, compactuar com o armamento da população seria apoiar uma violência permitida pelo próprio Estado. Conforme Hannah Arendt explicitou: o mal é. por vezes, banal e apoiar atos violentos é estar inserindo-se no conceito de Banalidade do mal, além de fazer do cidadão, mesmo aquele que não cometeu diretamente o ato, culpado. Ademais, o Estado tem a obrigação de garantir o bem estar da sociedade.          Destarte, a situação de segurança do Estado deve ser resolvida pelo governo através da polícia civil e militar que deve reunir-se para, por meio de expedições financiadas pelo Estado através do Ministério de segurança, apreender os armamentos. Além disso, cabe também ao Estado, ja que ele é o único responsável por manter a integridade física do indivíduo, reunir especialistas em segurança pública a fim de instituir uma inteligência policial para garantir o combate ao tráfico de armas no país com o fito de diminuir a violência à medida que diminui-se a distribuição de armas.