Materiais:
Enviada em: 02/08/2018

Armas de fogo: segurança e valorização da vida        O Estatuto do Desarmamento, criada em 2003, foi proposta visando a diminuição dos homicídios por armas de fogo no Brasil. Entretanto, em dez anos de vigência dessa lei, os casos de homicídios por arma de fogo aumentaram mais de 12% segundo o site de noticias "globo.com". Com base nos dados mencionados evidencia-se que além de desarmar a população aspectos como a desvalorização da vida humana e o comércio ilegal de armas devem ser discutidos e corrigidos.     Primeiramente é importante salientar que a desvalorização da vida humana pelo próprio ser humano constrói um paradoxo que, infelizmente, é evidenciado em casos como a escravidão, genocídios na segunda guerra mundial e massacres em presídios como no Carandiru. Historicamente, as instituições religiosas eram incumbidas da educação quanto o valor intrínseco humano, contudo essa instituição vem perdendo espaço na contemporaneidade, recaindo sobre a escola e a família essa educação, assegurando que leis, como a do desarmamento, sejam mais eficientes.            Além disso, o tráfico de armar é uma realidade brasileira. Se por um lado o cidadão de bem está, hoje, desarmado por outro a arsenal de facções criminosas está cada vez maior. Inegavelmente o acesso à armas, de todos os calibres, pelo crime organizado contribuiu para o aumento dos casos de homicídios por armas de fogo. Corroborando esse fato, estatísticas do "g1.com" mostram que o Rio de Janeiro, tem taxa de mortos por armas de fogo superior à guerra na Síria.          Mostra-se, portanto, que o porte de armas no brasil não deve ser liberado, porém outras medidas devem ser associadas. Para tal, as Forças Armadas, em conjunto com a Polícia Federal  devem intensificar o combate ao tráfico de armas, mediante monitoramento constante nas principais rodovias e portos do país, contanto com apoio financeiro do Governo Federal, diminuindo, assim, o acesso ao armamento por vias ilegais. Concomitantemente, campanhas publicitárias sobre a valorização da vida humana  devem ser televisionadas e apresentadas em escolas, do ensino básico ao superior, a fim de promover o fomento da ética e moral na sociedade colaborando para uma evolução positiva no quadro de homicídios por armas de fogo no Brasil.