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Enviada em: 15/08/2018

O índice de assassinato, de assalto e de estupro remete a um grave problema de segurança pública no Brasil. Diante de tal cenário, algumas possíveis soluções surgem, como o livre porte de arma, iniciativa que divide opiniões no país. Todavia, essa medida não deve ser aprovada, uma vez que aumentaria a problemática da violência, além da arma ser um instrumento de dominação.   Em primeiro lugar, embora um grupo apoie o porte de arma e apresente argumentos e dados concretos sobre tal medida, ela não deve ser aceita, posto que o ideal é que não tenha armas. Em vista disso, nota-se que o poderio bélico foi usado ao longo da história como um instrumento de dominação . O mundo, por exemplo, ficou amedrontado depois que os Estados Unidos explodiu sua bomba nuclear, fato que criou uma espécie de supremacia norte americana. Dessa forma, o livre porte de arma não deve ser aprovado para que não tenha grupos dominadores na sociedade brasileira.   Outrossim, o Brasil é um país cuja concentração de renda é exacerbada e, por isso, a violência poderia aumentar. Por esse lado, segundo dados estatísticos do IBGE, cerca de noventa e nove por cento da renda nacional está concentrada na mão de um por cento da população. Ademais, consoante Mahatma Gandhi, pensador e ativista indiano, o contraste socioeconômico acarreta violência, porque as pessoas menos beneficiadas recorreram à violência para conseguir melhores condições de vida. Logo, a liberação do porte de arma não é uma alternativa no Brasil, uma vez que o contraste social elevado ocasionaria mais violência.   Fica evidente, portanto, que a liberação do porte bélico não é uma solução para segurança pública. A fim de solucionar tal impasse, é necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministério de Segurança Pública, diminua a violência no país. Dentre as medidas para isso, é possível citar a melhora na iluminação pública, intensificação policiamento em áreas de riscos e aumento da carga horária das matérias de Filosofia e Sociologia no ensino médio, já que essas matérias ensinam, de certa forma, a viver em harmonia na sociedade e tem as menores cargas horárias. Sendo assim, é possível combater a violência sem liberar o porte de arma.