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Enviada em: 03/09/2018

Desde o livro Utopia, escrito por Thomas More, entende-se que uma sociedade necessita de engajamento social e político para progride-se. No entanto, quando se observa os efeitos das armas no país verifica-se que esse ideal utópico é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse cenário, torna-se claro a falta de atitude do Estado, bem como a negligência e compactuação da sociedade.       Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e pela compactuação da sociedade que se omite diante o comércio de armas com números de homicídios no país. Um exemplo disso é que  os anos com maiores incidências de homicídios com armas de fogo foram justamente  os anos com mais armas comercializadas,segundo divulgado pelo jornal O Globo.        Ademais, em um segundo plano, é inquestionável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam em harmonia para solucionar o problema. Tal fato se reflete nos escassos investimentos em investigação criminal e no baixo efetivo policial nas cidades, medidas que deixariam a resolução do problema mais perto, e devido à má administração e fiscalização pública por parte dos gestores isso não acontece. Nesse contexto, o filósofo grego Aristóteles afirma que a política deve ser utilizada de modo que o equilíbrio seja alcançado na sociedade.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo invista na segurança pública, através da criação de um departamento investigativo, além de aumentar o efetivo policial, com o propósito de diminuir os índices de homicídios. Como também, cabe às escolas informatizar e conscientizar as pessoas sobre consequencias que uma arma de fogo pode causar na sociedade. Isso pode ser feito por meio de programas nas escolas e campanhas nos meios de comunicação, a fim de conscientizar as pessoas, por conseguinte, diminuir o consumo de armas.