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Enviada em: 06/09/2018

Há muito, discute-se acerca da eficiência do Estatuto do Desarmamento e as consequências de tal política nos índices de criminalidade no Brasil nos últimos anos. Com os recentes atos de terror realizados à mão armada nos Estados Unidos, este debate foi mais uma vez estimulado, sendo televisionado pelo mundo inteiro.       De um lado, tem-se os ativistas da legalização de armas, que alegam ser direito do cidadão tomar tais medidas para proteger a si próprio e sua família. Declaram que as estatísticas do número de homícidios e número de pistolas em circulação podem ser facilmente mal-interpretadas e defendem a tese de que, num país cujo Estado não é capaz de garantir a segurança de sua população, cabe a esta assegurar seu bem-estar individualmente.       Em contrapartida, muitos declaram que a maioria das pessoas não estaria apta a manusear uma arma, mesmo que satisfizessem todos os critérios para adquiri-la. Ademais, afirmam que pesquisas nos Estados Unidos mostram que a existência de tais objetos em casas não assegura as vidas da família, pois seus membros não possuem a calma e frieza para alcançá-las e utilizá-las corretamente. Em vez disso, tendem a perdê-la para o criminoso e diminuem a chance de saírem ilesos.       Desse modo, infere-se que o livre porte não causaria significantes benefícios à população e intensificaria o número já exorbitante de modelos ilegais em circulação. Mais que isso, por não serem propriamente treinados, muitos adultos não saberiam como abordar seus filhos em relação à posse e poderiam, assim, colocá-los em risco como já aconteceu tantas vezes em outros países.       Concluí-se, então, que o Estatuto do Desarmamento é fundamental para a segurança pública atualmente, de forma que o Estado deve ser pressionado para estabelecer políticas que a garantam, ao invés de liberar o armamento para a população em geral.