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Enviada em: 24/10/2018

A criação do arco e flecha foi uma maneira do homem primitivo sobreviver. Anos após a indústria bélica surgiu com as armas de fogo, pregando que tais instrumentos ajudaria a promover paz. No entanto, eram usadas para propagar conflitos e guerras, como as Mundiais, mesmo assim muitas pessoas defendem seu uso. Isso ocorre na atualidade, sobretudo, devido a cultura da violência e o sentimento de impunidade.         Antes de mais nada vale ressaltar que o porte de armas no Brasil era permitido, porém, os anos em que a população podia obter esse artifício cresceu drasticamente os índices de violência, segundo o Instituto de Pesquisa Aplicada de 1980 a 2003 houve um aumento de 8% ao ano de homicídios. Diante disso, em 2003 foi sancionado o Estatuto do Desarmamento, no qual restringiu o posse de tais recursos e conseguiu estancar o crescimento de mortes causadas por esse meio. É notório que a população não possui preparo para possuir armamento, uma vez que a cultura da impulsividade da brutal está presente desde a colonização.                  Outrossim, a deficiência do aparelho de segurança pública gera muitas vezes impunidade, que em virtude disso desperta no corpo social o sentimento de revolta e justiça com as próprias mãos. Logo, a permissão de projéteis para a autodefesa aumentaria mortes por motivos fúteis como ciúmes, brigas no trânsito e estimularia vinganças, como foi o caso do massacre de Realengo em 2011, no qual um jovem, que sofria bullying, entrou na escola em que estudava com dois revólveres e matou 12 alunos. Portanto para a filosofia de Paul Sartre, toda violência seja qual for a maneira com que se propaga, é sempre uma derrota.        Nessa perspectiva, se faz importante que o Ministério da Educação juntamente com ONGs promovam campanhas reflexivas a fim de combater o ódio e a ideologia que tudo é resolvido com agressividade. Além disso, é necessário que o Governo invista na preparação dos polícias com mais concursos, treinamentos e valorização profissional, para que haja uma maior efetivação nos trabalhos de segurança e combate ao crime.