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Enviada em: 06/10/2018

A Constituição Federal de 1988 em seu Art. 6º coloca a segurança como um direito social fundamental para todos. A realidade, no entanto, mostra a atual ineficácia do Estado em garantir proteção. Nesse sentido, convêm analisar os aspectos positivos e negativos do livre porte de armas no Brasil.  Mormente, a possibilidade do ''cidadão de bem'' poder defender sua família e bens, fazendo o criminoso pensar duas vezes antes de atacar por conta da possibilidade do outro lado estar armado são alguns dos pontos chamativos para a liberação das armas. O filósofo socrático da Grécia Antiga, Platão, falava da importância não só de viver, mas viver bem, esse pensamento nos remete a relevância da qualidade de vida sendo a segurança um dos fatores mais importantes da convivência em sociedade. É alarmante os brasileiros fomentarem a necessidade de defender-se por conta da péssima política de segurança pública vigente.  Por outro lado, a facilidade de se ter uma arma pode gerar um aumento nos casos de homicídios por motivos fúteis, acidentais e discussões familiares. Em matéria do Portal G1, foi relatado mais de 63 mil homicídios  em 2017, esse número poderia ser ainda maior se houvesse o armamento não só por razões banais mas também em tentativas de evitar crimes, podendo causar ainda mais mortes de indivíduos honestos. Infelizmente, a nação sofre com a criminalidade, ocorrendo mais homicídios ano após ano e não será com mais sangue que esse número diminuirá.  Destarte, o armamento tem suas qualidades e defeitos sendo necessário levar em conta os dois lados na hora de tomar uma decisão de impacto nacional. Desse modo, o governo deve melhorar suas políticas de segurança, dando mais autonomia e melhor armamento aos policiais, por meio de maiores investimentos em contratação e capacitação desses profissionais visando sustentar a segurança descrita no sexto artigo da Constituição. Espera-se com isso diminuir o número de homicídios anuais e promover uma civilização harmônica para todos.