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Enviada em: 15/10/2018

Violência disfarçada de autodefesa.  Permitir o porte de arma no Brasil será um estopim para o aumento da taxa de violência. Pois a legalização do uso de armas de fogo pela população civil é defendida sobre a proposta de que o cidadão tenha o direito de autodefesa. Diante disso Papa João Paulo II disse “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.” Portanto usar armas para autodefesa só desencadeara uma onda de violência. Há maneiras dessa onda não aumentar como: o desarmamento e a atribuição ao estado o dever de garantir segurança.       Países como o Japão alcançaram taxa de aproximadamente 0,3 homicídios a cada 100 mil habitantes depois de banirem o uso de armas de fogo. Isso também aconteceu em uma escala menor no Brasil após o estatuto de desarmamento que passou de mais de 20 para 19 os casos de assassinatos em cada 100 mil habitantes. Esses números comprovam que grande parte dos assassinatos são causados por armas de fogo.   Desde o século XVIII foi estabelecido ao estado o de dever de garantir segurança a população. O conceito de estado é explicado pelo contrato social que é basicamente a população abrir mão do direito individual e dirigi-lo a uma instância de poder para que haja um controle da sociedade. Permitir que a população possuísse arma de fogo para se defender vai à contra mão ao dever do estado. Esse dever está expresso na constituição federal de 1988.    Diante do exposto a legalização de porte de arma não trará mudanças na taxa de violência, mas sim aumentara tal. O estatuto do desarmamento fará com que a chance de homicídios diminuía. Além disso, para que não haja a necessidade de autodefesa o estado deve garantir a segurança de toda população, aumentando o policiamento, melhorando os equipamentos e aumentando o salário dos policiais.